Quando o tempo passa
Sua sombra imprime-se na face
As cores da pele descascam
Em rios secos, rugas fartas,
Pelas bordas desbasta-se
As margens da juventude gasta
É a vida que mingua em jorros
Cada dia mais caudalosos
A voz se afoga no lago plácido
Do esquecimento rápido
Eis que acena na última curva
A silhueta infantil da morte
Esta criatura fascinante e misteriosa
Que na consciência profunda se oculta
Enquanto espera para nascer
[Já irremediavelmente velha]
Na última luz dos olhos baços
Antes do adormecer absoluto.
segunda-feira, 11 de junho de 2018
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